Conselho de Administração deu luz verde ao Concurso Público Internacional
A empreitada de construção da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) da Lamarosa e sistemas de drenagem de águas residuais domésticas da Lamarosa e Árgea, no concelho de Torres Novas, vai avançar no primeiro semestre de 2015.
O Conselho de Administração da Águas do Ribatejo deu luz verde para o avanço do Concurso Público Internacional com um valor base de 2,5 ME e um prazo de um ano para a realização da obra que .
Pedro Ferreira, presidente da Câmara Municipal de Torres Novas e vogal do conselho de administração, congratulou-se com a decisão tomada por unanimidade. “É a concretização de um desejo antigo das populações que pretendem ser servidas por um sistema de tratamento eficaz e amigo do ambiente”, referiu o autarca torrejano.
As intervenções irão decorrer nos lugares de Lamarosa e Árgea, que integram a União das Freguesias de Olaia e Paço, onde estão previstas outras empreitadas.
No sistema da Lamarosa está prevista a construção de aproximadamente 443 m de coletores e emissários e quatro estações elevatórias e respetivas condutas com um extensão superior a 3 km.
No sistema da Árgea, a empreitada inclui a construção de aproximadamente um quilómetro de coletores e emissários e duas estações elevatórias e respetivas condutas com um extensão aproximada de 1136 m.
A ETAR de Lamarosa, foi dimensionada para dar resposta a uma população de 1500 habitantes, no horizonte de 30 anos.
A solução proposta inclui um sistema de tratamento biológico, do tipo lamas ativadas, na vertente de arejamento prolongado. A descarga de efluente tratado será realizada na Ribeira dos Mouchões, a cerca de 500 m do local de implantação da ETAR.
O Presidente da Câmara, Pedro Ferreira recorda que existe o compromisso de dotar todo o concelho de Torres Novas com um sistema de tratamento de esgotos “moderno e eficaz”. Esta ETAR será amiga do ambiente e será equipada de modo a melhorar a pegada energética, com recurso a soluções de menor consumo de energia. A redução dos custos de manutenção é outra das preocupações vertida no projeto.
“Está a ser feito um investimento significativo no concelho de modo a melhorar o tratamento dos esgotos com custos controlados. Estamos a concluir as obras de Torres Novas e Riachos e iremos continuar a concretizar o plano de investimentos previstos de 30 ME no saneamento e abastecimento de água”, explicou. Até ao momento estão executados 13 ME de investimento em Torres Novas.
Francisco Oliveira, Presidente do Conselho de Administração da AR, realça que o concelho de Torres Novas é uma mais valia no projeto, que inclui sete concelhos, porque lhe confere dimensão e escala. “Torres Novas é o concelho de maior dimensão populacional e logo com mais clientes, cerca de 20 mil. É importante para a receita, mas também temos de ter em conta essa importância na hora de decidir os investimentos a realizar”, realça o líder da Águas do Ribatejo.
Carlos Coutinho, presidente do Município de Benavente e vogal do Conselho de Administração, recorda que a Águas do Ribatejorealizou em cinco anos mais de 110 ME de investimento em obras de infraestruturas e equipamentos para o abastecimento de água e tratamento de águas residuais nos sete concelhos onde intervém: Almeirim, Alpiarça, Chamusca, Coruche, Chamusca, Salvaterra de Magos e Torres Novas.
“Esta foi a melhor solução. Não temos dúvida que o caminho é este e o tempo veio dar razão aos que acreditaram numa gestão feita diretamente pelos municípios que integram esta empresa municipal e sem os privados”. O autarca destaca a responsabilidade social da empresa, com o tarifário mais económico em toda a região, e a proximidade mantida com os clientes e utilizadores dos serviços.
Sem comentários:
Enviar um comentário