A mensagem é bem clara; o Tribunal de Contas aconselhou a CMTN a ponderar a dissolução da empresa Municipal Turrisespaços.
Na sequência do relatório daquele Órgão sobre a viabilidade da empresa municipal, que apresentou resultados negativos nos 3 últimos exercícios (embora as contas de 2013 rondem os 50%), o seu teor aponta para a necessidade do município torrejano incorporar os serviços da referida empresa, já que a mesma não cumpre os parâmetros exigidos para a sua continuidade. Segundo o Tribunal de Contas, é muito improvável a sustentabilidade da Turrisespaços enquanto empresa, estando sempre dependente de grandes transferências financeiras do município para os seus cofres, uma vez que este é praticamente o seu único cliente. Face a esta eventualidade, a CMTN e a AMTN têm agora 6 meses para tomar uma decisão sobre a continuidade da Turrisespaços e sobre o destino a dar aos cerca de 30 funcionários.
Refira-se que o próprio presidente da CMTN, Dr. Pedro Ferreira, na passada 3ª feira, dia 17, terá reunido com os trabalhadores da Turrisespaços nas instalações das piscinas municipais, colocando-os ao corrente da situação. O autarca já solicitou entretanto uma reunião com carácter de urgência com o auditor do Tribunal de Contas.
Atualizado às 17:00 19/06/2014
E alguém estava à espera do contrário a isto?
ResponderEliminarAs empresas municipais são apenas uma forma de retirar os passivos, de forma "engenhosa", dos orçamentos municipais. Quando as contas forem transparentes, iremos realmente conhecer o tamanho do "buraco"...
ResponderEliminarAs megalomanias e os prepotentes esquemas do anterior autarca numa desenfrada busca de protagonismo político e individual, conduziram a Autarquia a um abismo financeiro de enormes proproções. Só tenho pena que estes politicos corruptos que não só escapam como ainda gozam com a justiça não sejam responsabilizados de forma exemplar pelos crimes cometidos contra a sociedade e o Estado.
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